Um Olhar para o Passado
Há 50 anos, nasceu a tecnologia que transformou a automação comercial: o código de barras. Criado e mantido pela GS1, esse código carrega o GTIN, identificador global de itens comerciais. Desde então, o Códigos 2D se tornou presença obrigatória nos pontos de venda (PDVs) em todo o mundo, especialmente no varejo — o principal impulsionador dessa tecnologia. –
Ao longo das décadas, outras soluções surgiram, como tags de radiofrequência (RFID) e os códigos bidimensionais, conhecidos como códigos 2D. Atualmente, mais de 2 milhões de empresas em 150 países utilizam os padrões GS1, sinalizando a força e a confiabilidade da padronização global.
Agora, o varejo volta seu olhar para o futuro: a migração para os códigos 2D nos PDVs.

A (R)Evolução dos Códigos de Barras
No início, havia apenas um código de barras simples nas embalagens, desenvolvido muito antes do surgimento dos smartphones. Com o tempo, as marcas adicionaram etiquetas e outros símbolos para atender a diferentes demandas — da cadeia de suprimentos ao consumidor final.
Contudo, esses símbolos adicionais consomem espaço e oferecem experiências fragmentadas. O cenário atual aponta para uma transição gradual: o uso combinado de códigos 2D com o código de barras linear tradicional.
No longo prazo, os códigos 2D devem unificar ambientes de leitura: desde leitores nos caixas até aplicativos e câmeras de celulares. Para isso, a GS1 atua no desenvolvimento de padrões, testes e provas de conceito, garantindo interoperabilidade e clareza para todos os envolvidos.

1. Mais Informação em Menos Espaço
Códigos 2D armazenam muito mais dados em uma área compacta. Isso torna a logística mais eficiente e permite embalagens mais limpas e informativas, sem excesso de símbolos.
2. Compatibilidade com Dispositivos Móveis
Hoje, o consumidor busca informação imediata. Os códigos 2D podem ser lidos por praticamente qualquer smartphone, viabilizando acesso instantâneo a dados como ingredientes, validade, origem, instruções de uso e muito mais.
3. Melhoria na Logística e Rastreabilidade
Com maior capacidade de dados, os códigos 2D viabilizam um controle mais preciso sobre:
- Rastreabilidade de produtos;
- Estoque em tempo real;
- Autenticidade e prevenção de perdas;
- Trocas e devoluções.
4. Segurança e Sustentabilidade
Além de serem mais resistentes a condições adversas (umidade, calor), os códigos 2D são mais difíceis de falsificar, agregando segurança à cadeia. Também contribuem para a sustentabilidade ao reduzir o uso de etiquetas e papéis adicionais.

O Novo Papel do PDV
O conceito de PDV (Ponto de Venda) evoluiu. Hoje, ele abrange tanto o ambiente físico quanto o digital (e-commerce), tornando-se uma plataforma de conexão direta com o consumidor.
Utilizar códigos 2D no PDV amplia as possibilidades. Não se trata apenas do checkout — é sobre oferecer experiências integradas e interativas.
Vantagem Competitiva no Cenário Digital
Em um mercado cada vez mais orientado por dados e experiências personalizadas, adotar o código 2D representa um passo estratégico rumo à inovação. Ele não apenas otimiza processos internos, como também fortalece a relação com o consumidor ao oferecer transparência, interatividade e confiança. Marcas que investem nessa tecnologia estão mais preparadas para atender às exigências de um público digitalmente conectado e se posicionam à frente na corrida por eficiência, sustentabilidade e diferenciação no ponto de venda.
O 2D Representa Muito Mais
No Varejo, o Código 2D Permite:
- Gerenciamento de estoques
- Rastreabilidade de ponta a ponta
- Segurança do produto
- Sustentabilidade
- Engajamento com o consumidor
- Embalagem estendida (informações extras)
No PDV, Ele Garante:
Transmissão de dados completos e confiáveis
Acuracidade de inventário
Autenticidade dos produtos
Prevenção de perdas
Facilidade nas trocas
Melhoria na experiência do consumidor

Concluimos que:
A transição para o código 2D não é apenas uma tendência — é uma necessidade estratégica. Empresas que buscam inovação, eficiência logística e maior proximidade com o consumidor devem abraçar essa nova etapa da automação.
Com o suporte da GS1 e o avanço dos padrões globais, o futuro do código de barras já começou — e ele é bidimensional.
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