O que você sabe sobre gestão de estoque? Já ouviu falar sobre a logística 4.0?
Quando falamos em gestão de estoque, a primeira imagem que vem a mente são de grandes galpões com paletes nas prateleiras e empilhadeiras movendo os lotes pelos corredores.
Contudo, essa impressão é muito limitada, pois empresas de todos os portes podem ter armazéns com características que variam consideravelmente. Essas empresas também precisam ter processos bem definidos ou podem enfrentar os mesmos problemas que as grandes corporações.
Por isso, a ideia de construir esse guia é tão importante, principalmente em decorrência do surgimento da Logística 4.0 estamos vivendo uma era de transformação digital e as empresas precisam se preparar para continuarem competitivas.
Quer aprender mais sobre Gestão de Estoque e Logística 4.0, além de aprender como utilizar isso para alavancar o seu negócio? Leia o artigo até o final!
O que é gestão de estoque?
A gestão de estoque na logística 4.0 é uma atividade complexa que consiste no controle de um dos ativos mais importantes da empresa.
Em primeiro lugar, é preciso entender que estoque consiste em mercadorias destinadas à revenda no varejo como também inclui matériasprimas, itens em produção e produtos acabados na indústria.
Assim, podemos entender que essa atividade representa a capacidade de organizar a quantidade de cada produto disponível em programar o abastecimento conforme a necessidade.
Outro aspecto que merece destaque é o controle dos custos de aquisição desses bens. Afinal, esse valor será incorporado ao preço final para que a empresa possa ter lucro com a sua comercialização. Deixar de acompanhar a precificação dos lotes é um risco, pois a empresa pode praticar preços defasados, o que afeta a entrada de receitas.
Por esse motivo, tanto gestores como profissionais da área devem entender como esse passou a ter papel estratégico na gestão da empresa e, com isso, influenciar o processo decisório.
A importância da gestão de estoque!
Hoje, informações são essenciais para que a empresa possa criar o seu planejamento organizacional, elaborar o orçamento e direcionar investimentos. Por esse motivo, vemos como o gerenciamento de estoque ganha foco quando a empresa adota uma cultura data driven.
Imagine que você programa a compra de um material mensalmente. Os lotes chegam sempre com a mesma quantia dentro do que foi pedido. Porém, essa não é a opção mais eficiente, pois se a demanda for inferior ao estimado a empresa pode ficar com produtos encalhados.
Além de manter parte do capital imobilizado, esse valor dificilmente será recuperado, pois a empresa teria que reduzir os preços para motivar o aumento das vendas. Já a situação oposta também pode ser verdadeira.
Isso é o que chamamos de ruptura de estoque, ou seja, quando não há mercadorias suficientes para atender a demanda. Essa é uma ocorrência que causa insatisfação e prejudica a relação com os clientes.
Por fim, fica claro como o excesso ou a falta de produtos pode ser prejudicial para o negócio. A nossa sugestão é buscar o equilíbrio e o planejamento da cadeia de suprimentos por meio da inovação e da utilização de novas tecnologias.
Os principais erros da Gestão de Estoque!
Mesmo gestores experientes estão sujeitos a cometer erros que afetam o gerenciamento de estoque e, por isso, devem ser evitados para não prejudicar o andamento da operação.
USAR APENAS UM CONTROLE MANUAL
Se a sua empresa lida com um mix de produtos pequeno, os controles manuais ainda fazem sentido apesar da sua suscetibilidade a inconsistências nos registros. Contudo, em uma empresa de médio porte não é possível garantir a precisão dos dados sem contar com um sistema de gestão integrada.
É importante deixar as planilhas de lado e recorrer à tecnologia. Essa é uma solução que evita erros, protege os dados e reduz o tempo dedicado a essa tarefa. Portanto, faz sentido investir na informatização do processo.
NÃO ORGANIZAR AS MERCADORIAS ADEQUADAMENTE
O fluxo de entrada e saída de mercadorias deve seguir uma ordenação compatível com o tipo de produto em questão. Por exemplo, ao lidar com produtos perecíveis, a alocação deve ser feita conforme a data de vencimento.
Assim, os itens mais próximos de expirar são disponibilizados em primeiro lugar. Isso faz com que a empresa evite perdas e distribua apenas itens aptos para consumo. Como resultado, não há perda de vendas ou prejuízos decorrentes de produtos que precisam ser descartados.
FALTA DE INTEGRAÇÃO COM OUTROS SETORES
O argumento da necessidade de tecnologia aplicada a gestão de estoque é reforçada quando consideramos o seu impacto no resto da empresa. A falta de informações confiáveis sobre o nível de estoque afeta:
- o departamento de compras que tem dificuldade de planejar o abastecimento;
- a rotina de finanças que não tem dados sobre a composição dos custos, o que afeta a precificação dos produtos; e
- o setor comercial não é capaz de encontrar um equilíbrio entre a oferta e a demanda.
Além dos exemplos acima ainda há o fato de que a empresa não é capaz de tomar decisões estratégicas sem ter uma visão global da organização. Por isso, a falta de comunicação causa problemas que afetam o negócio como um todo.
NÃO REALIZAR INVENTÁRIOS PERIÓDICOS
Fazer o inventário não só é uma boa prática de gestão, mas constitui uma obrigação fiscal para muitas empresas. A ideia é apurar com detalhe todos os produtos acabados, em fabricação as matérias-primas. Essa regra também se aplica ao varejo que deve ter um controle dos itens disponíveis para revenda.
Além desse aspecto, a acuracidade do inventário constitui um indicador de desempenho importante para a gestão de empresas. Essa apuração revela se os itens que estão contados fisicamente batem com o que está registrado no sistema e, assim, aumenta a confiabilidade do processo.
Tendências da Logística 4.0!
A inovação também pode fazer parte do gerenciamento do estoque, inclusive esse é um dos princípios trazidos pela Logística 4.0. Organizações podem se tornar mais qualificados com o suporte de novas tecnologias e, para isso, é preciso conhecer quais são as principais inovações.
- Big Data: O Big Data consiste na coleta, armazenamento e processamento de dados. Essas informações são geradas pela empresa diariamente no decorrer das suas atividades.
- Internet Das Coisas: As aplicações da internet das coisas na logística variam desde a sua inserção em máquinas e equipamentos até o monitoramento da frota. Essa é uma evolução importante que impulsiona o crescimento do setor.
- Inteligência Artificial: A ideia é ser capaz de imitar a capacidade humana de aprender com exemplos, interagir e reconhecer objetos e solucionar problemas. Essa é uma tendência que está sendo aplicada no setor bancário, de manufatura e no varejo com o intuito de otimizar processos e transformar a experiência dos clientes.
- Machine Learning: Os sistemas que envolvem machine learning são desenvolvidos para tem a capacidade de aprender por meio de associações com dados que servem como a base do seu conhecimento.
Práticas para otimizar a Gestão de Estoque
Não existe um modelo único de gerenciamento de estoque. A ideia é avaliar o contexto da empresa para criar as regras que se adequam melhor a operação. Contudo, algumas práticas podem ser adotadas em qualquer tipo de organização com resultados positivos.
AUMENTE A PREVISIBILIDADE DA DEMANDA
O maior desafio de prever a demanda de consumo de produtos é a forma como toda a cadeia de suprimentos lida com essas informações. Por exemplo, o fabricante pode decidir qual quantia será produzida, porém é preciso levar em consideração a capacidade do varejo absorver esse produtos.
Além disso, existem períodos sazonais que podem causar oscilação nas vendas e a empresa precisa se antecipar a esse cenário. A nossa sugestão é criar um modelo de cálculo que considera:
• a demanda irregular;
• o histórico de compras;
• o avanço da concorrência;
• os problemas que causam atraso no transporte;
• as mudanças nos hábitos de consumo do público alvo.
Assim sendo, todos esses elementos devem ser analisados para conquistar uma melhoria na disponibilidade de produtos e, consequentemente, ter maior controle financeiro.
OTIMIZE A GESTÃO DE CUSTOS
Nós falamos bastante sobre o elemento financeiro da gestão de estoque. E temos um bom motivo para isso, o estoque custa caro. Portanto, a melhor prática é reduzir o tempo que os itens passam no armazém.
Os principais custos associados são a armazenagem de produtos e insumos são o custo de manutenção do espaço físico, a obsolescência e a depreciação dos itens, o capital imobilizado e a tributação.
Por isso, é fundamental contar com um meio de apurar as despesas e custos corretamente. Se a empresa começa a passar por dificuldades financeiras, a falta de informação financeira pode ser uma das causas.
Esse obstáculo pode ser solucionado com um bom sistema de gestão que a ajuda a identificar quais áreas requerem melhorias e como é possível tornar as atividades mais econômicas.
DESENVOLVA UMA BOA RELAÇÃO COM FORNECEDORES
Vale destacar que a empresa não opera sozinha. Para manter o seu funcionamento é preciso contar como apoio de fornecedores e parceiros. Isso faz que a construção de um relacionamento sólido seja uma das chaves para conquistar a saúde do estoque.
Por exemplo, o VMI ou inventário administrado pelo fornecedor é um modelo no qual a responsabilidade de abastecer o estoque cabe ao fornecedor. Isso faz com que os itens em estoque recebam atenção constante, o que evita os principais problemas.
Inclusive, essa prática é vista como a solução para alcançar a precisão do reabastecimento. Para colocar essa metodologia em prática é preciso contar com processos amadurecidos e tecnologia para viabilizar o compartilhamento de informações. Com isso, a empresa contratante elimina falhas e pode se dedicar a avaliar os resultados periodicamente.
FOQUE NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Manter um controle rigoroso sobre o processo de estocagem é um objetivo que somente pode ser alcançado com o devido planejamento. O gestor é figura central que ajuda manter os registros sobre a entrada e saída de produtos, estimar a taxa de atendimento e se antecipar a incertezas.
Planejar consiste em saber quando pedir novos produtos, quais quantias devem ser adquiridas e como calcular o valor do estoque. Com essas informações em mãos é possível criar um plano que serve como guia para as áreas de logística, vendas e compras.
CONTE COM UM SISTEMA DE GESTÃO
Além da sua capacidade de automatizar rotinas de trabalho e minimizar a incidência de erros, um ERP é ideal para a organização, pois:
• promove a automação de processos;
• evitar perdas e desperdícios de insumos;
• ajuda a manter a rastreabilidade de todos os produtos;
• define o melhor fluxo desde a entrada da mercadoria até a fase de expedição.
A nossa recomendação é investir em automação com o uso de softwares integrados, o que simplifica o compartilhamento de informações entre os departamentos. Além disso, possibilita a melhoria das estratégias de armazenagem, distribuição e controle.
Conclusão!
Vale lembrar que embora seja o processo rígido, o controle de estoque não está estagnado. É importante entender que é preciso ser flexível para lidar com imprevistos e adaptar o processo a contextos diferentes.
Como não existe um modelo de gestão único, busque conhecer a realidade da sua empresa para criar instrumentos personalizados que ajudam a criar um ambiente voltado para melhoria contínua. Assim, o seu negócio se torna mais produtivo, eficiente e passa a colher os frutos dessa prática.
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